terça-feira, 19 de abril de 2011

Um Libertador Social?

o Brother Willian postou lá no http://www.wsantospereira.blogspot.com/

vale a pena dar um conferida...



Um Libertador Social?

Certa vez estava lendo um livro de, Max Weber, A ética protestante e o espírito do capitalismo, um bom livro que relata a importância da reforma protestante no desenvolvimento do espírito econômico da sociedade, pois a Igreja católica, durante o período medieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com o crescimento da burguesia. Grande número de comerciantes não se sentia à vontade para tirar o lucro máximo nos negócios, pois temiam ir para o inferno.
Os defensores dos grandes lucros econômicos necessitavam de uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista comercial. Essa necessidade da burguesia foi atendida, em grande parte, pela ética protestante, que surgiu com a Reforma. Sabemos que desde que o mundo é mundo sempre houve um sistema econômico, logo penso que esses sistemas ao longo dos tempos foram evoluindo conforme as mudanças sociais sejam elas: econômica, política, religiosa e social.
Capitalismo é um tipo de sistema econômico onde a demanda de privatização, meios de produção propriedades privadas; decisões sobre ofertas e preço não estão sobre o domínio do estado. O capitalismo moderno da inicio com a revolução industrial no século XVIII, com o crescimento populacional, o desenvolvimento da agricultura, a criação das cidades e o aumento da multiplicação de trabalho, os seres humanos passaram a viver em sociedades maiores, nas quais era necessária uma organização da produção.
Analisando a etimologia da palavra capitalismo, significa acumular capital, isso é legal acumular capital através do trabalho, o que me intriga não é o capitalismo, mas são as atitudes pautadas na forma de ver o capitalismo e sei também que a uma grande massa de marxistas tentando infiltrar suas concepções no pensamento cultivador da sociedade, usando até de argumentos religiosos. Durante algum tempo tenho me deparado com afirmações acerca de Jesus sendo socialista acarretando a pessoa de Jesus atributos que explicam concepções pessoais de cunho ideológico.
Discordo de certos fatores primeiramente atribuir a Jesus conceitos de uma pessoa que chama a religião de “ópio do povo” atribuir a Jesus um libertador social é complicado (não desce) afinal de contas era isso que os judeus estão esperando, mas não foi isso o que Jesus foi, Jesus não aparece como nenhum tipo de receita para a sociedade, mas cultiva a transformação interna do individuo para que assim através dele haja uma transformação em seus valores e conduta pessoal que naturalmente é refletido na sociedade. Jesus não estipula um órgão fiscalizador igualitário, os ensinamentos de Jesus vêm de dentro pra fora, ou seja, uma interiorização uma transformação de forma livre, não institui um Estado manipulador.
Você pode ser adepto ao capitalismo, o simples fato de você acumular capital não significa que vai para o inferno por que se for assim o inferno esta cheio de trabalhadores, e na questão da repartição esse tipo de comportamento vai da consciência cristã de cada um, agora querer tornar disso uma lei pra mim começa a se assemelhar com farisaísmo.
Também reconheço as falhas do capitalismo e acredito no mau uso do sistema, que é apenas uma criação humana cheia de falhas, mas não me venha com utopia, o próprio significado já diz o que significa.

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