Desde Platão, existe uma noção de que os seres humanos são simplesmente receptáculos do espírito e da alma. Idéia um tanto complicada, pois levarmos em consideração de que vivemos a maior parte, para não dizer, todo o tempo de consciência com nosso corpo, e é bem custoso livrar-se dele, deveríamos outro si, termos uma boa relação com nossas carnes e banhas.
Absurdo é uma redundância para os seres humanos, uns mais outros menos, mas todos os seres humanos contem em si tanta potencialidade quanto imponderabilidades e esquisitices. Curiosamente, estas mesmas criaturas insistem em criar normas e idéias, que já em sua criação e idealização conte os germes da sua própria negação e contravenção.
A culpa é o resultado do erro. O erro é o desrespeito ao certo, certo? Mas o certo é um constructo idealizado pela sociedade em um processo histórico, que pode ou não ter sido escolhido pelo indivíduo como parte de seu ser. E ai, o idéia que o próprio ou outros não é alcançado, e a punção de morte se desencadeia nas formas, mas violentas que pode-se imaginar, sem razão e sem racionalidade. Como se o prédio inteiro fosse eclodir simplesmente porque não conseguiu aquilo que nunca foi possível de forma alguma.
Um certo vídeo do youtube dizia que os únicos animais que busca a felicidade são os homens, enquanto que os demais animais simplesmente são felizes. Isso significa que a felicidade como coisas não existe foram do individuo, existe apenas em seu imaginário e suas imaginações oniricóides. Um homem rico não resiste e come suicídio, enquanto que uma mulher sozinha, cheia de filhos prossegue seu caminho dia após dia.
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