sábado, 2 de julho de 2011

Mestrado em Ciências da Complexidade

Mestrado em Ciências da Complexidade

Apresentação

O Mestrado em Ciências da Complexidade tem como objectivo fundamental a formação e a investigação na área dos estudos da complexidade, assumindo uma perspectiva interdisciplinar que associa pontos de vista oriundos de diferentes áreas do conhecimento. Pretende-se com este curso contribuir para dotar os mestrandos de competências que lhes permitam compreender o meio ambiente em que estão inseridos, através da aplicação de metodologias de modelação e de simulação computacional, assim como resolver problemas complexos com recurso a tecnologias de informação, nomeadamente sistemas de suporte aos processos organizacionais em ambientes complexos. O desenvolvimento destas competências permitirá a integração de conhecimentos multidisciplinares e a formulação de julgamentos de forma autónoma e a partir de dados que são frequentemente incompletos.

O curso tem a duração de dois anos. O primeiro ano é constituído por 10 unidades curriculares, equivalente a 60 ECTS e o 2º ano tem igualmente 60 ECTS, dos quais 48 ECTS referem-se à Dissertação em Ciências da Complexidade e 12 ECTS a um Seminário em Ciências da Complexidade.

Este programa é complementar ao Doutoramento em Ciências da Complexidade, em funcionamento no ISCTE-IUL e na FCUL e ministrado em conjunto pelas duas instituições. O conjunto do doutoramento e do mestrado proporciona aos seus alunos uma formação integrada de segundo e terceiro ciclos, na área das Ciências da Complexidade. O 1º ano é comum aos dois cursos. O 2º do mestrado permitem ao mestrando prosseguir a sua investigação no quadro do curso aqui proposto, com o objectivo de conceber e apresentar uma tese de mestrado. A área científica predominante é a informática aplicada.

O Mestrado em Ciências da Complexidade destina-se aos quadros médios e superiores que pretendem, por um lado, compreender o meio ambiente complexo em que as suas organizações interagem e por outro lado desenvolver competências na área das ferramentas de modelação e simulação de sistemas complexos. Este curso pretende também incentivar e enquadrar os trabalhos de investigação de natureza interdisciplinar, realizados por investigadores oriundos de diferentes domínios científicos que se dedicam ao estudo dos fenómenos complexos.

São conferidos os seguintes diplomas: Diploma de Estudos Pós-Graduados em Ciências da Complexidade, correspondente à frequência com aproveitamento do 1º ano (60 créditos) e Diploma de Mestre em Ciências da Complexidade, que corresponde à frequência com aproveitamento dos 1º e 2º anos (120 créditos).

O Mestrado em Ciências da Complexidade será ministrado no ISCTE-IUL e na FCUL.

O programa é enquadrado por relações de intercâmbio e de cooperação com laboratórios e universidades europeias. A dimensão internacional do mestrado assenta nos seguintes factores complementares: existência de uma comissão internacional de aconselhamento; utilização da língua inglesa; estabelecimento de protocolos internacionais de cooperação; participação do corpo docente em outros programas doutorais europeus e finalmente ligação à Complex Systems Society europeia.

A internacionalização deste mestrado assenta num conjunto de protocolos com a Universidade Paris-Dauphine (França), com a Universidade de Savoie (França) e com a Academy of Economic Studies of Bucharest (Roménia). Há relações de intercâmbio de professores com a Universidade Paul Sabatier de Toulouse (França), com a Open University (Reino Unido), com a Universidade de Utrecht (Holanda) e com a Universidade do Texas (EUA).ISCTE-IUL

Willaim Shatner faz documentário entrevistando os Capitães de Stark Trek!

Willaim Shatner faz documentário entrevistando os Capitães de Stark Trek!: "



William Shatner, o ícone nerd mais excêntrico do universo, entrou numa nova empreitada, a ver com Star Trek: The Captains entrevistará todos os capitães de Star Trek, passando por Patrick Stewart (Nova Geração), Avery Brooks (Deep Space Nine), Kate Mulgrew (Voyager), Scott Bakula (Enterprise) e até mesmo o novo Kirk, Chris Pine (a origem da foto acima).


Obviamente, o documentário está repleto do humor sutil e inteligente do próprio Shatner, cheio de sacadas e referências para os Trekkers. O filme estreará em 21 de julho no canal Epix, durante a Shatner Palooza, que acontecerá no canal entre 21 e 30 de julho. The Captains também será exibido durante a San Diego Comic-Con deste ano.



Via Topless Robot




Stephan Martins

Stephan Martins acha que Shatner só pode ser uma entidade enviada por Loki.


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George R.R. Martin, ou O Homem Por Detrás do Inverno…

George R.R. Martin, ou O Homem Por Detrás do Inverno…: "

cavernas-e-dragoes


PASCOAL SOTO (editor da Leya Brasil), em julho de 2009: … e então acontecerá a festa de inauguração e a Leya entrará oficialmente no Brasil.


RAPHAEL DRACCON: Então está tudo certo para o lançamento de Dragões de Éter (na época, o volume de “Corações de Neve”)?


PASCOAL SOTO: Está sim. Será um dos primeiros livros da holding no país.


RAPHAEL DRACCON: Fico agradecido pela confiança.


Pascoal já prestes a se despedir e desligar.


RAPHAEL DRACCON: Ah, Pascoal, inclusive, se você me permitisse, eu gostaria de fazer uma indicação para a Leya, que acredito poder funcionar muito bem por aqui no futuro.


PASCOAL SOTO: Pode falar.


RAPHAEL DRACCON: Eu gostaria de lhe falar sobre um autor chamado George R.R. Martin…


***



E hoje eu gostaria de falar sobre ele com vocês também.



***


Hoje o mercado editorial se rendeu à série “Crônicas de Gelo e Fogo”, de George R.R. Martin.


“A Guerra dos Tronos” já é considerado o livro do ano por aqui, ainda mais após o suceso da série da HBO.


Se você é um Sedentario fiel, você já sabia disso desde fevereiro de 2010, por causa desse post aqui, bem antes do grande público saber exatamente o que era “A Game Of Thrones”.


** Inclusive, para os Sedentários de Brasília, um aviso: Nesse sábado (02/07) estarei por aí na Livraria Cultura do Shoppng Iguatemi, a partir das 18 hs para um bate-papo sobre A Guerra dos Tronos e autógrafos de Dragões de Éter. Mais detalhes aqui. **


Entretanto, hoje nós iremos nos concentrar na figura por detrás da obra.


No homem eleito pela Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2011.


Vamos nos concentrar em George Raymond Richard Martin.


O Homem


Nascido em New Jersey, em 20 de setembro de 1948, Martin é filho de Margaret Brady Martin e um estivador chamado Raymond Collins Martin.


Como todo bom nerd, desde cedo se tornou um fanático por miniaturas medievais, livros de ficção científica, fantasia, terror e comic books, chegando a criar seus próprios fanzines.


Para se ter uma ideia da fascinação de Martin pelo tema, em 1968 ele chegou a escrever uma carta ao editor do “Quarteto Fantástico”, ao qual foi respondido e credita tal atenção a um dos estímulos para se tornar escritor.


Em outras palavras, isso quer dizer que Martin possui em sua coleção algumas daquelas histórias em quadrinhos que nós só encontramos nas listas lendárias sobre comic books que hoje valem milhares de dólares…


(Martin na primeira fila, na época nerd clichê de sofrer bullying, e em que lhe diziam que essas idiotices de quadrinhos e livros não davam futuro…)


Começou a escrever desde cedo, trocando com as crianças do bairro suas histórias por moedas. Claro que se essas crianças soubessem o quanto esses escritos iriam valer 30 anos depois, elas provavelmente teriam arrebentado todos os cofrinhos que encontrassem. O curioso era que tais histórias incluíam muitas vezes leituras dramáticas do próprio autor!


Seus autores preferidos envolviam nomes como Robert A. Heinlein, H.P. Lovercraft, Robert Howard (descobriu Conan aos 13 anos) e Tolkien.


Em 1970, aos 21 anos, Martin conseguiu vender seu primeiro trabalho profissional, “The Hero”, para o Galaxy. A história foi publicada em fevereiro de 1971 e lhe abriu caminhos.


Na mesma época se consagrou bacharel e então mestre em jornalismo pela Northwestern University, de Illinois, e chegou a dirigir campeonatos de xadrez para a Continental Chess Association.


(Não parece Stark x Lannister?)


Uma das passagens interessantes de sua vida envolve o tempo em que morava no apartamento de Margate Terrace, que funcionava como uma espécie de república. Duas pessoas, porém, eram presenças constantes junto com Martin no lugar: E. John e Dolly, ambos músicos. A dupla estava sempre indo a festas e um dia viraram para Martin e perguntaram:


“Então, Martin, que instrumento você toca?”.


“A máquina de escrever” – ele respondeu.


Como todo autor de sucesso, em início de carreira foi recusado diversas vezes, ralou como um condenado e chegou a utilizar seu quarto de hotel para chamar uns amigos prometendo cerveja, e tentar convencê-los a comprar seus livros.


(- “Pô, galera! Leva aê! Um dia eu vou ser famoso e eles vão valer uma fortuna!”


- “Ahã! Tá bom…”)


Em 1973 teve sua primeira história indicada ao Hugo e ao Nebula, “With Morning Comes Mistfall”, mas não venceu nenhum dos dois. Foi ao longo dessa década que começou a rabiscar seus primeiros romances.


Em 1976, ao perder o prêmio novamente, na 34ª WorldCon, organizou a “1ª Hugo Losers Party”.


Durante os anos 80, sua carreira tomou outro rumo e começou a escrever para televisão e trabalhar como editor de série de livros.


Na televisão, o poder de sua criatividade tomou forma em alguns episódios da lendária série “Além da Imaginação”. Escreveu outros tv shows, como “The Hitchhiker” e “The Outer Limits”, mas sem dúvida a parte mais curiosa dessa época foi vê-lo ser produotr e roteirista de episódios do antigo sériado “A Bela e A Fera”.


(Isso vai além da imaginação…)


Já como editor, cuidou por algum tempo do círculos Wild Cards, um cenário sobre seres humanos ganhando super poderes na época da Segunda Guerra Mundial, e que, se eu não estiver enganado, vinha como uma ambientação extra na edição nacional de GURPS Supers.


Na época Martin era mestre de “Superworld”, um RPG de super-heróis, em que mestrava para seus amigos e escritores de ficção científica locais.


Em 1991 iniciou o que viria ser o primeiro volume da série “Crônicas de Gelo e Fogo”, cujo primeiro volume “A Game of Thrones” só chegou a ser publicado em 1996. Apenas a partir do segundo volume a série começou a alcançar listas de livros best sellers, culminando com o elogio da crítica e de diversos autores ao redor do mundo.


Curiosamente, ele venceu um Hugo com ela.


O ESTILO


Na escrita do romancista George Martin é notável como se influencia também o seu lado roteirista.


Em “Crônicas de Gelo e Fogo”, essa influência já pode ser percebida na alternância dos pontos de vistas, feito cenas de um… bom… seriado de televisão.


Nós chegamos a acompanhar oito pontos de vistas diferentes em determinado momento, cada um com suas próprias limitações e motivações. São visões limitadas, que muitas vezes compreendem de maneiras diferentes um mesmo acontecimento e moldam a maneira de se construir as cenas.


A construção do quebra-cabeças dessas cenas também remete muito mais à experiência de um roteirista limitado por orçamentos, que sabe que não pode possuir cenas perdidas em sua estrutura, do que um romacista experimental, que pode criar cenas que nem sempre acrescentem à trama, apenas explorem o íntimo dos protagonistas.


Com Martin, não há cenas perdidas. Você não pode retirar peças de seu quebra-cabeças.


(Com Martin os personagens vivem assim: em castelos de cartas que podem desmoronar aos seus pés a qualquer momento…)


O segundo está na escrita em si. Ao se ler George R.R. Martin, reparem que raramente acompanhamos os pensamentos internos de seus personagens. Por mais que nos sejam descritos os sentimentos em reação a determinadas atitudes, nós não acompanhamos parágrafos com monólogos sobre os pensamentos dos personagens diante de uma situação. Acompanhamos sim sua reação à ela.


Martin nesse ponto remete ao mesmo artifício utilizado por escritores policiais como James Ellroy ou Dennis Lehane, por exemplo: o de trocar a revelação do íntimo de seus personagens por revelações em atitudes.


Nos livros de escritores desse tipo, nós conhecemos o caráter dos personagens pela forma com que eles se relacionam e reagem aos outros personagens. Exatamente como seria preciso no logos de um roteiro audiovisual.


A ambientação também remete a isso. Os cenários de Martin evocam tudo o que ele gostaria de poder ver em uma tela, mas nunca poderia por falta de orçamento. Ao menos na época em que aqueles livros foram escritos.


E por último, para fechar de vez tais argumentos: os diálogos.


Pegue um livro de Martin e abra em qualquer página. Leia uma de seus falas. Você irá reparar imediatamente que um escritor experiente em roteiros audiovisuais o escreveu.


Ao montar seus diálogos, toda frase contradiz ou desafia a anterior. As frases passam trechos da personalidade do personagem em questão, mas mais do que isso, sempre estão ali para alimentar o conflito.


Isso é tão evidente, que na adaptação a série pela HBO muitos dos diálogos são transcritos na íntegra.


MARTIN VS TOLKIEN


(“Quem é o mestre?”)


A nova moda das enquetes virtuais hoje em dia é essa comparação absolutamente sem sentido.


Comparar um ao outro seria como perguntar quem é melhor: Woody Allen ou Peter Jackson?


A resposta é: eles simplesmente são os melhores no que se propõem.


Tolkien concentra sua narrativa no cenário, a Terra Média é o grande protagonista de “O Senhor dos Anéis”. Conhecemos a história de sua gênese, conhecemos os detalhes do orvalho da última noite de uma árvore, se preciso. Tire seus personagens da Terra Média e a história não fará sentido. Seu senso de épico é transmitido por tais descrições e riquezas de detalhes, muito mais do que pelas ações de seus personagens.


Martin é o oposto. Seus personagens têm sua atenção. O cenário de Westeros é tão instigante e interessante quanto a Terra Média, mas ele é um coadjuvante da rede de intrigas dos homens que vivem nele. O fato de temerem a chegada do inverno influencia suas ações, mas se os tirassem de Westeros e os jogassem na Europa medieval, por exemplo, aqueles personagens continuariam fortes. Seu senso de épico não é transmitido pelas descrições e pelas riquezas de detalhes, é pelo jogo de intriga e poder em que um único ato desencandeia uma série de peças caindo de um dominó sangrento e surpreendente.


Existe uma linha que Tolkien não ultrapassa em relação a sexo, violência e falta de escrúpulos.


Martin já começa a escrever do outro lado dessa linha.



O MITO


Hoje, George R.R. Martin é considerado um novo mestre da fantasia e um dos homens mais influentes do mundo em 2011.


(Você sabe que virou popstar quando não lhe deixam tomar chuva nem em foto…)


A série criada pela HBO sobre “Crônicas de Gelo e Fogo” ultrapassou as expectativas, recebeu críticas elogiosas e obteve mais de 4 milhões de espectadores em seu piloto.


Suas aparições na ComicCon geram frisson, até mesmo suas declarações sobre Lost viram notícia (Martin foi um grande fã do seriado; Sawyer e Hugo eram seus personagens favoritos e, obviamente, ele detestou o final).


Leitores andam acendendo velas com medo de que ele faleça antes de concluir “As Crônicas de Gelo e Fogo” e chegaram a criar sites de protestos contra a demora de quase 6 anos entre um volume e outro.


Outra criação de fãs foi a Brotherhood without Banners, fã-clube oficial que Martin já elogiou pelas festas e atividades filantrópicas.


É autor de 10 romances e um livro infantil, além de coletâneas e novelas. Venceu o Hugo Award, o Nebula, o Bram Stoker e o World Fantasy.


E criou um dos personagens mais carismáticos da atual televisão: o anão Tyrion Lannister, seu personagem preferido em “Crônicas de Gelo e Fogo”.


(Apesar da preferência, Martin já avisou: “nem ele está a salvo…”)


Como se tudo isso não fosse suficiente, ele ainda tem hoje a aparência que Gandalf ou Merlin teriam se estivessem vivos.


Não é à toa que é fácil amar um autor assim.


Aliás, e por fim, outra curiosidade sobre suas preferências em Lost: Martin também não gostava do personagem Locke.


Como diz em suas próprias palavras: ele não é um homem de fé. Ele é um homem cético.


Mas se você é leitor de seus livros, eu tenho uma leve impressão de que você já sabia disso…








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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sobre sociologia do desenvolvimento - revista virtual

Boletim da Articulação no Semi-Árido Brasileiro - ASA Brasil
29 de junho de 2011 - Ano 4 - Nº 123

Site da ASA ganha novas seções

O site da ASA está com algumas novidades, que podem ser vistas assim que o internauta entra na página principal. Uma delas é a seção multimídia, com fotos, áudios e vídeos. Outro destaque é o Banco de Experiências, onde é possível ler os boletins O Candeeiro (foto) já produzidos pela ASA, no formato pdf.
Leia mais
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ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Destaque | DF

P1MC será apresentado em seminário franco-brasileiro

Seminário regional | PE
Agricultoras/es experimentadoras/es reúnem-se em Pernambuco

Sementes | CE
Agricultura camponesa em busca da sustentabilidade

Intercâmbio | PE
Famílias agricultoras do Piauí conhecem experiências de convivência em PE

Arte | MG
Exposição fotográfica mostra belezas naturais do Cerrado norte-mineiro

Simbolismo | MG
Povo mineiro exalta Nossa Senhora do Rosário

Encontro | MG
Campo que planta e produz arte

Reforma agrária | PE
Projeto Segurança Alimentar, Nutricional e Produtiva foi lançado em Pernambuco
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OPINIÃO

Um tijolo na casa coletiva deste sonho, por Selvino Heck
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ASA NA MÍDIA

Revista Horizonte Geográfico (28.06)
Acredite, isso é caatinga...

Blog do Riachaonet (28.06)
Agricultores de Monsenhor Hipólito visitam experiências em Pernambuco

Site InvestNE (27.06)
O Lugar da Convivência na Erradicação da Extrema Pobreza

Site do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (24.06)
Documento da ASA propõe diálogo com o Plano Brasil Sem Miséria

Site RTS (22.06)
Famílias são capacitadas em Gestão de Água

Adital (22.06)
Comitê Gestor apoia e incentiva criação de fundos solidários
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GIRO PELA IMPRENSA

Super Interessante (01.06)
Água, ar, terra e veneno

ASA realiza II Encontro Nacional de Sementes em Alagoas




Por Regimere Santos - comunicadora popular da ASA

Durante os dias 6, 7 e 8 de julho, no bairro de Cruz das Almas, em Maceió (AL), cerca de 100 agricultores camponeses, organizações da sociedade civil e governantes vão participar do II Encontro Nacional de Sementes promovido pela Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) em parceria com a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O objetivo é discutir as políticas públicas de sementes e promover a troca de experiências de entre as redes microrregionais e estaduais e suas diferentes iniciativas que buscam a preservação, melhoramento e multiplicação de sementes de variedades locais. Outra proposta do encontro é analisar e debater sobre a legislação brasileira e normas internacionais que refletem direta e indiretamente nos direitos dos agricultores e os impactos das mesmas em suas formas de produção.

Caravanas de todos os estados nordestinos e de Minas Gerais já estão se preparando e deverão trazer na mala as sementes crioulas, da resistência, da paixão, seus guardiões, seus missionários, um pouco de suas casas de sementes, enfim, todas as iniciativas que representam a luta pela garantia da biodiversidade e pelo direito à vida. Uma luta que vem se fortalecendo nas iniciativas dos agricultores e agricultoras, mas que também já alcança os espaços políticos e institucionais, através da implantação de leis e de pesquisas universitárias.

A abertura do evento ocorrerá às 18h30, com uma dramatização sobre a imposição de consumo de produtos derivados de sementes geneticamente modificadas. Em seguida, haverá a mesa As ameaças às sementes enquanto patrimônio genético da agricultura familiar, com a participação de representantes da ANA, da ASA e de organizações sociais.

No segundo dia (7), serão realizadas oficinas para socialização e debate das experiências nos estados e ainda uma feira para troca de sementes e outros produtos trazidos pelas caravanas, animada por um trio de forró e apresentações culturais.
Saiba mais



Veja também:
Assista ao vídeo sobre as Sementes da Paixão produzido pela AS-PTA


Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
Endereço: rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - Recife - PE
Tel: (81) 2121 7666 - www.asabrasil.org.br - asacom@asabrasil.org.br
Esse boletim é uma produção da Assessoria de Comunicação da ASA (ASACom)
Jornalista Responsável: Fernanda Cruz (DRT/PE- 3367)
Jornalistas: Gleiceani Nogueira (DRT/PE 3837), Mariana Mazza (DRT/PE 4570) e Verônica Pragana (DRT/PE) 2923


SBB realiza seminário em Campo Grande - MS

SBB realiza seminário em Campo Grande - MS: "
A Sociedade Bíblica do Brasil - SBB, realizara nos dias 08 à 09 de julho o SEMINÁRIO DE CIÊNCIAS BÍBLICAS.
O objetivo é promover edições do Seminário de Ciências Bíblicas em diversas partes do país, com isso, disseminar o surgimento da Bíblia Sagrada, a transmissão de seu texto, a história da sua tradução e o seu uso na missão e na igreja local.
Dirigido a pastores, líderes cristãos, obreiros, professores de escola bíblica e seminaristas, o Seminário de Ciências Bíblicas é dividido em seis grandes painéis.

Programação
08 DE JULHO
19h30 às 22h30
Tema: A Bíblia: sua natureza, funções e finalidade.
Palestrante: Vilson Scholz
Tema: A Bíblia e a Educação
Palestrante: Altair Germano da Silva

09 DE JULHO
08h30 às 17h00
Tema: A prática da Leitura Bíblica
Palestrante: Eber Cocareli
Tema: A transmissão do texto bíblico
Palestrante: Elismar Vilvock
Tema: O Trabalho da SBB
Palestrante: Elismar Vilvock

Inscrição/Informações:
Sociedade Bíblica do Brasil 0800 727 8888 e
FATHEL - Faculdade Theológica (67) 3028-3131
local do evento:
SEBRAE - Av. Mato Grosso, 1661 - Centro - Campo Grande - Investimento: R$ 20 e R$ 10 (só para seminaristas)
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Não existe almoço de graça

vi no Pavablog....visite esse blog, é útil!

Não existe almoço de graça: "

Texto de Luiz Felipe Pondé publicado originalmente na Folha de S.Paulo


A EUROPA ESTÁ em chamas pelo medo da dissolução da União Europeia. No Brasil, os defensores dos direitos dos imigrantes ilegais na Europa ainda se aferram à imagem adolescente de que o continente deve receber “todo mundo”, numa conta infinita a ser paga pela colonização.


Não existe almoço de graça, mas tem muita gente, que normalmente não paga o almoço, que não sabe disso ou finge que não sabe.


A atitude é adolescente porque essa gente que grita contra a “direita” europeia (que cresce à medida que os países vão falindo) não pagaria um sanduíche para um estranho, mas acha que os europeus devem pagar comida, casa, hospital e escola até para os ilegais. A recusa em entender isso só piora as coisas.


O que me assusta é como gente grande pode ter sido contaminada por tamanha infantilidade em termos de análise política e social. O filósofo da vaidade, Rousseau (século 18), assim chamado por Burke (também do século 18), crítico dele e da revolução francesa, é muito responsável por esse absurdo, além do velho Marx.


“Bleeding hearts” é como são chamados pelos conservadores americanos esses teenagers da política.


O problema de países como Portugal, Espanha e Grécia é que não se pode ganhar como eles e gastar como franceses e alemães. Uma hora a casa cai.

Recentemente, conversando com um médico brasileiro que ficou um mês trabalhando num hospital importante em Bruxelas, especializado em câncer, fiquei sabendo dos absurdos do sistema de saúde da Bélgica.


A Bélgica deverá acabar em breve por conta do impasse de ser um país que reúne flamengos (etnicamente próximos dos holandeses) e belgas franceses e por isso não consegue formar um governo decente.


Lá, estrangeiros ilegais recebem mais direitos a tratamento médico do que cidadãos belgas. Funcionários belgas do hospital em questão falam disso com grande rancor. Quem aguenta isso?


Tudo bem que a Bélgica, dizem, foi o colonizador mais cruel da África (Joseph Conrad imortalizou a violência da colonização belga do Congo em seu monumental “Coração das Trevas”), mas até onde se pode pagar uma “conta” dessas?


Semelhante é o caso brasileiro e o absurdo do país ficar “sustentando” o Paraguai via Itaipu. Quando o governo brasileiro, por afinidade ideológica com o governo paraguaio, decide que deve aumentar a “contribuição” dada ao Paraguai por Itaipu, quem paga a conta é você através de seu trabalho e de suas agonias cotidianas. Legal, não? Você paga imposto para doar dinheiro para o Fernando Lugo, presidente do Paraguai, posar de “defensor de su pueblo”.


Quando acordar de manhã, pense: “Opa, hoje tenho que correr de um lado para o outro pra mandar dinheiro para o Paraguai”.


Claro que tem gente que diz que devemos muito ao Paraguai pelo que fizemos lá durante a Guerra do Paraguai, mas até onde essa história é verdadeira? Aconselho a leitura do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil do Leandro Narloch (Ed. LeYa), para aprender um pouco mais sobre esse mito que destruímos uma nação que marchava para ser um país perfeito sob a batuta de seu ditador Solano Lopez.


Calma, não se trata de ser insensível com o sofrimento dos mais fracos. Sei que o coro dos humilhados e ofendidos gritará, mas não o temo. Trata-se sim de perceber que o mundo não é o que um centro acadêmico pensa que é.


Pensemos numa situação hipotética. Imagine que tivéssemos um número gigantesco de imigrantes de países pobres entre nós. Agora imagine que eles tivessem mais direitos a saúde pública que você, que trabalha como um cão e que paga impostos extorsivos, como é o caso no Brasil e na Europa.


O que você pensaria disso? Você aceitaria sustentar pessoas que se mudam para a sua casa a fim de lá viver às suas custas?


Alguém sempre paga a conta e quando se tenta fechar os olhos à sangria que é bancar o crescimento de imigrantes (ilegais ou não) na Europa, a tendência inevitável é que radicais de direita sejam eleitos.


Quando você se “revoltar” contra isso, doe uma parte da sua grana para a África.




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Australianos desenvolvem tinta que vira placa solar

Australianos desenvolvem tinta que vira placa solar: "Audio disponível no site da CBN"