segunda-feira, 14 de novembro de 2011

NOTAS SOBRE O CONCEITO DE “CAMPO SOCIAL” EM PIERRE BOURDIEU

NOTAS SOBRE O CONCEITO DE “CAMPO SOCIAL” EM PIERRE BOURDIEU:

tirado do Ciência Social Ceará


NOTAS SOBRE O CONCEITO DE “CAMPO SOCIAL” EM PIERRE BOURDIEU






Autor: Wellington Ricardo Nogueira Maciel
Doutor em sociologia


Introdução.




O presente trabalho pretende apontar a centralidade que alguns conceitos possuem no conjunto da sociologia de Pierre Bourdieu. Darei destaque especial para a noção de campo, apontando o processo de seu surgimento com a modernidade, a determinação social das estruturas (habitus) que o regem e o papel das classes sociais no seu interior. Em seguida, darei especial atenção aos campos científico, político e jornalístico, pois foram preocupações constantes de Bourdieu. Concluirei destacando a operacionalização desses conceitos em situações concretas em meio urbano.
Para entender o processo de surgimento dos campos é preciso compreender a constituição da sociedade moderna. Esta para se afirmar teve que travar disputas em vários setores da vida social com o tipo de sociedade pré-capitalista até então predominante a fim de impor seus valores e projetos. O período compreendido pela modernidade significou a constituição progressiva desses espaços sociais autônomos, dotados de leis e regras próprias, onde os atores teriam uma margem de liberdade mais ampla se comparado à pressão exercida pelo grupo nas sociedades anteriores.
Segundo Bourdieu, esses espaços são regidos por conflito e tensão, pois o que está em jogo é a produção da realidade social. Se há em Bourdieu uma forte presença durkheimiana, com a ênfase na anterioridade da sociedade face ao indivíduo, este por sua vez age pondo em movimento as estruturas incorporadas, num constante processo de tensão entre ação e estrutura. Como disse é com a modernidade que surgem esses lugares especializados, pois é só aí que as funções antes comandadas pelo Estado ou pelo mercado aos poucos vão se autonomizando.
O campo pode ser entendido como um conjunto de práticas que são interinfluenciáveis. As suas fronteiras são bem definidas, mas estão em constante mudança, em parte devido à própria dinâmica interna, em parte pela influência externa de outros campos. Cada campo cria leis próprias que regem a entrada, a permanência e a saída dos atores sociais. Esses incorporam desde cedo as estruturas objetivas relativas ao meio em que vivem ou realizam suas atividades diárias. Para Bourdieu, o habitus representa a determinação social das ações do indivíduo.
Por ser um conhecimento adquirido, “uma disposição incorporada”, a noção de habitus aponta o social como o ponto de partida para Bourdieu entender as relações entre os diferentes campos que compõem a sociedade. Disso resulta que o sujeito não percebe o habitus como tal, pois este não lhe aparece de imediato como sendo fruto de sua ação no mundo, mas como dotado de uma estrutura que se lhe impõe. Campo e habitus estão assim relacionados e estruturados segundo convenções particulares e leis próprias. O habitus é para Bourdieu o que os antropólogos concebem como sendo a cultura.
Bourdieu esteve preocupado em romper com um certo reducionismo do campo ao econômico. Para ele a noção de campo não pode ser vista como simples emanação de entidades econômicas, embora não desacredite a sua influência. Por outro lado, as categorias econômicas poderiam ser colocadas em prática nos diferentes campos. Segundo Bourdieu as noções de “capital”, “valor”, “concorrência”, “competição”, “mercado”, “troca”, entre outras, têm utilidade como instrumentos de investigação de casos concretos.
De modo geral, a preocupação principal de Bourdieu é entender “a gênese social de um campo”, investigando como ele se constitui e se relaciona com outros campos. A sociedade pode ser vista como uma arena de disputas entre os diversos campos, cujo objetivo é construir uma interpretação autorizada da realidade.


O uso da linguagem autorizada.


Uma das preocupações de Bourdieu foi apontar em cada campo as determinações sociais da língua, lançando uma crítica aos lingüistas que tendiam a apreender a linguagem apenas em suas relações sintáticas. Para Bourdieu uma frase correta não se resume a correção de sua estrutura. É preciso ir além disso. A linguagem é um instrumento de ação que o sujeito põe em movimento em uma situação concreta. Critica dessa forma a análise do uso da língua que não explicita o contexto de produção da linguagem. As mudanças que Bourdieu opera está em entender como uma determinada linguagem se torna: 1) legítima; 2) constituinte de relações simbólicas e não somente de comunicação (como atuam para manter relações assimétricas de prestígio e poder); 3) instituinte, através do discurso, de estruturas de dominação; e 4) simbolicamente legitimada.
O que está sendo criticado aqui é a pretensão de “autonomização” da noção de “competência lingüística”. Para Bourdieu (2003) isso é abstrair do contexto de produção da linguagem, algo que está demarcado e hierarquizado por relações de forças. Bourdieu, dessa forma, estabelece uma relação de dependência entre significado e contexto social de sua produção. A linguagem comunica não apenas algo, mas busca situar esse algo numa escala hierárquica de valores. “A linguagem”, para Bourdieu, “é uma práxis” (2003, p.146). Não pode estar desvinculada das ações dos atores sociais no mundo. Em resumo, pode-se dizer que Bourdieu procura destacar num processo de comunicação os diversos usos da fala, apontando para explicitar: 1) o contexto de produção; 2) os agentes enunciadores; 3) os recursos utilizados; 4) os informantes privilegiados a quem se dirige a fala.
O problema que segundo Bourdieu (2003, p.146) os lingüistas não compreenderam “não é a possibilidade de produzir uma infinidade de frases gramaticalmente coerentes, mas utilizar de maneira coerente e adaptada uma infinidade de frases num número infinito de situações”. É preciso captar no decorrer de um processo comunicativo, contextualizado segundo o campo específico, a “competência prática” do uso adequado da linguagem. Isso pressupõe estar de posse dos códigos indispensáveis para decifrar os usos autorizados que a linguagem assume numa situação concreta.
Numa situação concreta do uso da linguagem, explicitado o contexto das “relações objetivas”, é preciso estar atento não apenas a “correção” da linguagem, mas também a forma como, mudando-se o lugar de onde se fala, outros atores interpretam e ressignificam determinados estilos lingüísticos.
“As características mais importantes do discurso se devem às relações de produção lingüísticas nas quais ele é produzido. O signo não tem existência (salvo abstrata, nos dicionários) fora de um modo de produção lingüístico concreto. Todas as transações lingüísticas particulares dependem da estrutura do campo lingüístico, que é uma expressão particular da estrutura das relações de força entre os grupos que possuem as competências correspondentes (língua ‘polida’ e ‘vulgar’, língua dominante e dominada, numa situação multilingüistica (...) Compreender não é reconhecer um sentido invariante, mas apreender a singularidade de uma forma que só existe num contexto particular (BOURDIEU, 2003, p.147)”.


Para Bourdieu num campo específico há um conjunto de enunciados sacralizados pela “práxis” cotidiana que exerce sobre os atores uma pressão para dotá-los de “competência prática”. A entrada nesse espaço pressupõe a incorporação dessas regras e o constante investimento, que Bourdieu (1996) chama de illusio. Os recursos necessários à produção de um discurso competente e autorizado não são apenas lingüísticos, mas também materiais e simbólicos. Numa relação diádica será a distribuição desigual desses recursos que determinará a estrutura das relações objetivas de produção lingüística. Como observa Bourdieu,
“a estrutura da relação de produção lingüística depende da relação de força simbólica entre dois locutores, isto é, da importância de seu capital de autoridade (...) A língua não é só um instrumento de comunicação ou conhecimento, mas de poder. Não procuramos somente ser compreendidos mas também obedecidos, acreditados, respeitados e reconhecidos (2003, p.148)”
A autoridade adquirida por quem a exerce advém do poder de falar a um interlocutor privilegiado por ter acumulado prestígio e influência. O que está em jogo é a capacidade de determinar, numa relação diádica, a apreensão que o outro possa ter do mundo social.
Para Bourdieu uma ciência do discurso deve levar em conta “as condições de instauração da comunicação”. Os discursos são produzidos e difundidos em um determinado contexto tendo como fim último os contextos de recepção. Mas é importante destacar que os significados atribuídos aos bens culturais no contexto de sua produção são distintos daqueles recebidos e interpretados no contexto de recepção. Isso possibilita àqueles “despossuídos de poder” contrabalançar a distribuição desigual dos recursos na sociedade.
Destacar o contexto de produção do discurso é, dessa forma, conhecer o habitus próprio ao campo em questão. Entre os diferentes contextos de produção autorizada do discurso surge um espaço intermediário onde as trocas desiguais entre produtores e consumidores ocorrem: o espaço do “mercado”. É no mercado, “estrutura da relação de forças simbólicas”, que as competências propriamente lingüísticas são relativizadas. É no espaço produtor da linguagem onde se explicitam o pertencimento social dos atores sociais. Surge então uma indagação: como captar os traços que nos permitem identificar a classe social do locutor? Bourdieu afirma que alguns traços, como o sotaque, a empostação da voz etc permitem apontar os lugares sociais de quem fala. Disso resulta que
“o que pode ser dito e a maneira de dizê-lo numa circunstância determinada depende da estrutura da relação objetiva entre as posições que emissor e receptor ocupam na estrutura de distribuição do capital lingüístico e das outras espécies de capital. Toda expressão (...) leva a marca, no conteúdo e na forma, das condições que o campo considerado assegura àquele que o produz, em função da posição que ocupa (BOURDIEU, 2003, p.160) ”
Essa concepção do campo como espaço de disputa e de produção da autoridade tem como pressuposto o fato de que os atores agem com interesses. Essa é uma tese central na análise sociológica de Bourdieu. Os conflitos dentro de um campo se dão em torno de valores como prestígio, poder, honra, notoriedade, segundo regras tácitas mas que são legitimadas não expressamente pelos atores. Aqueles que praticam determinadas ações fazem-nas por que possuem sentido para eles. Essas ações podem ser racionais (no sentido de que os atores agem conscientemente) ou não refletidas, mas nunca atos gratuitos.
O “interesse” significa que vale a pena jogar o jogo. Mas é preciso possuir as estruturas objetivas incorporadas (habitus) de um sistema de jogo para que só assim os atos praticados no seu interior tenham algum sentido para aqueles que dele participam. Para sentir-se interessado é necessário incorporar as estruturas que estão presentes no jogo. O “sentido do jogo” é dessa forma imposto de fora àqueles que dele participam.
Como havia destacado antes cada “campo de produção cultural” exige dos atores sociais um “investimento”, chamado de illusio, um conjunto de regras tácitas aceitas por aqueles que pertencem a um determinado campo. Como afirma Bourdieu (1996, p.142) “o que é vivido como evidência na illusio parece ilusório para quem não participa dessa evidência, já que não participa do jogo”. A entrada em um campo requer uma “conversão”, um aprendizado de novas regras e um certo savoir-faire.
Como venho tentando mostrar a modernidade se caracteriza para Bourdieu pela produção de um conjunto de universos autônomos e que possuem leis próprias chamados campos. Para cada campo há formas específicas de interesse em jogo. Os motivos que criam a concorrência em cada campo particular não são os mesmos. “A teoria do processo de diferenciação e de autonomia dos universos sociais com leis fundamentais diferentes leva à explosão da noção de interesse; há tantas formas de libido, tantos tipos de ‘interesse’, quanto há campos (BOURDIEU, 1996, p.149)”.


Os campos científico, político e jornalístico.


Uma das preocupações de Bourdieu, segundo Ortiz (2003), foi com o processo de autonomização do campo científico, com destaque para as ciências sociais. O objetivo era apontar a especificidade do conhecimento dessas ciências face outras disciplinas. Ortiz salienta que essa tradição tem como um dos expoentes Durkheim na França. Durkheim teria almeja a constituição de um saber construído de acordo com regras e métodos próprios. Ao sociólogo caberia afastar os pré-conceitos e o senso comum a fim de garantir uma análise neutra da realidade. O marco desse movimento é a obra As Regras do Método Sociológico, de 1895.
Embora discordando em pontos capitais com Durkheim em relação ao método próprio dessas ciências, Bourdieu está interessado na constituição, assim como o mestre francês, daquele “lugar hierarquizado, estruturado segundo uma determinada lógica de interesses”, chamado campo científico. “Autonomia” significa aqui fronteiras, “delimitação de um espaço em contraposição a outros (ORTIZ, 2003, p.12)”.
A “porosidade das fronteiras” das ciências sociais significa que as fronteiras nunca são fixas, mas devem ser refeitas a todo o momento. A completa autonomia nunca é completamente realizada, mas nunca também frustrada. A “autonomia” do campo científico é um projeto a ser concretizado, está no horizonte dos atores sociais. A formação de espaços autônomos de produção científica é constitutivo, para Bourdieu, da modernidade. Todavia essa especialização dos campos é extensiva a todas as áreas da vida cultural, inclusive a política.
Bourdieu (1998) parece concordar com a tese segundo a qual o processo de separação entre trabalhador autônomo e meios de produção ocorre também em outras esferas da vida social, com destaque para a política. A “política”, para Bourdieu, não é simplesmente um reflexo de entidades econômicas (interpretação do marxismo ortodoxo), nem a garantia de realização do “bem comum” (interpretação do pensamento liberal), mas um campo dotado de regras e leis próprias, aberto ao conflito.
Para Bourdieu o campo político é hierarquizado, com distribuição desigual das posições e do capital simbólico. Assim é possível distinguir na sociedade os “agentes politicamente ativos” dos “agentes politicamente passivos”. Esses são desprovidos de competência técnica, despossuídos dos meios necessários à participação política. Os primeiros são possuidores das estruturas do campo político. Possuem o monopólio da competência social e técnica. A entrada no campo político pressupõe uma preparação especial. “O desapossamento correlativos da concentração dos meios de produção de discursos ou de atos socialmente reconhecidos como políticos não deixou de aumentar à medida que o campo de produção ideológico ganhava autonomia (BOURDIEU, 1998, p.170)”.
A conseqüência disso é a concentração da produção, nas mãos de um pequeno grupo, “das formas de percepção e de expressão politicamente atuantes”. Essa concentração só é possível com o advento de instituições encarregadas pela preparação dos profissionais. O objetivo dos que se aventuram pelo campo político é a luta pelo poder, com destaque para o papel do partido político. O monopólio da competência aliado ao processo de racionalização dessa mesma competência conferem ao campo político uma importância fundamental na modernidade.
Os interesses particulares são apresentados, no campo político, como sendo válidos para toda a sociedade. O que é universalizado aí são idéias, habitus específicos em concorrência com outros interesses. A pretensão de universalidade dos interesses no campo político deve levar em conta o jogo de forças no seu interior.
Para Bourdieu “o campo político é pois o lugar de uma concorrência pelo poder que se faz por intermédio de uma concorrência pelos profanos ou, melhor, pelo monopólio do direito de falar e de agir em nome de uma parte ou da totalidade dos profanos (Bourdieu, 1998, p.185).” O que garante o sucesso no campo político é o acúmulo de prestígio e reconhecimento, uma forma de capital simbólico designado por Bourdieu por “capital político”.
O capital político tem origem na acumulação “no decurso das lutas”, de subidas a palanques, participação em movimentos sociais, discursos pronunciados, enfim um conjunto de ações desenvolvidas ao longo de uma trajetória política do “homem político”. O “poder simbólico” por sua vez é transferido por aquele que lhe está sujeito. O que se transfere aí é a confiança a alguém dotado de capital político. O poder simbólico assemelhasse a noção de “dominação” construída por Max Weber.
Esse processo de autonomização de um campo específico de uma prática alcançou também o jornalismo. Na sociedade contemporânea a televisão se constitui como um “instrumento de manutenção da ordem simbólica”, produzindo uma “violência simbólica” que designa “uma violência que se exerce com a cumplicidade tácita dos que a sofrem e também, com freqüência, dos que a exercem, na medida em que uns e outros são inconscientes de exercê-la ou de sofrê-la (BOURDIEU, 1997, p.22)”.
Essa violência é tanto maior quanto mais intensa for a luta por amplas fatias do mercado. Ganham destaque as “notícias de variedade”, “livres” das disputadas acirradas entre as mídias televisivas, pois consistem basicamente em fatos que são de natureza a interessar todo mundo. Essas notícias são tratadas como fatos conhecidos e corriqueiros dos ouvintes. A luta se torna mais acirrada quando se busca captar o “extra-ordinário”.
A televisão para Bourdieu (1997, p.25) monopoliza em grande parte a formação das cabeças de amplas parcelas da população do mesmo modo que seleciona aspectos da realidade segundo categorias de percepção próprias aos jornalistas. “O princípio de seleção é a busca do sensacional, do espetacular”. Daí decorre a busca pelo “furo”, a exclusividade na apresentação de fatos considerados extra-ordinários.
As disputas no campo jornalístico pressupõem um conjunto de relações objetivas que rege o campo. As emissoras constroem suas ações dentro das lutas por fatias maiores do mercado, o peso dos anunciantes, a capital acumulado por alguns jornalistas. A relação dos jornalistas com esses fatores objetivos diversifica o campo jornalístico em emissoras em disputa e em concorrência. Essa constante luta por fatias do mercado faz com que o campo jornalístico se torne mais dependente do mercado, por depender mais das demandas externas. A pressão que o “campo econômico” exerce sobre o campo jornalístico se dá através do índice de audiência.
Em resumo, pode-se dizer, com Bourdieu, que os jornalistas detém o monopólio da produção e difusão da informação. As lutas internas são por fatias maiores do mercado o que resulta na seleção de fatos considerados dignos para os jornalistas de serem objetos de esclarecimento.
Por fim, as categorias teóricas elaboradas por Bourdieu podem ser apropriadas em situações concretas em meios urbano. Na minha pesquisa em particular, que trata dos usos feitos pelos atores sociais dos espaços ditos modernos na cidade de Fortaleza, entender a cidade como “campo” de disputas em torno dos usos sociais legítimos do espaço urbano pode contribuir para a compreensão dos processos de dinâmica urbana na cidade de Fortaleza.
A cidade contemporânea tem se tornado palco de grandes investimentos nas últimas décadas com o objetivo de atrair capitais e turismo, favorecidos com os processos de globalização. Fortaleza, dizem os arquitetos, urbanistas e governantes, tem se modernizado nos últimos anos. A sociologia de Bourdieu pode contribuir para desnaturalizar essas afirmações, dando destaque aos contextos de produção e recepção dos discursos que buscam legitimar certas intervenções em meio urbano. Um campo empírico rico para isso seriam os discursos pronunciados em jornais e documentos oficiais.




Referências Bibliográficas.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
------. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
------. “É possível um ato desinteressado?” In: Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas-SP: Papirus, 1996.
ORTIZ, Renato (Org.). A sociologia de Pierre Bourdieu. São Paulo: Olho d’Água, 2003.

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