Uma equipe de pesquisadores da Caltech (Instituto de Tecnología de California) acaba de desenvolver a primeira rede neuronal artificial (o ponto inicial de um cérebro) ou seja, uma Inteligencia Artificial a partir de moléculas de DNA, que, segundo publicaram no último número da revista Nature, é “capaz de reconhecer padrões de sucessos, criar memória, tomar decisões e realizar ações diferentes”, de maneira similar a um cerebro humano.
Os cientistas recorreram as moléculas porque sabiam que antes que este cérebro evoluísse, os organismos unicelulares mostraram formas limitadas de inteligência. Estes microrganismos não possuem cérebros, mas sim têm moléculas que interagem entre si para buscar alimentação e evitar toxinas, tal como um circuito, processando e transmitindo informação e dados.
O protótipo é uma rede neural composta de o equivalente a quatro neurônios e não está dentro de um tipo de supercomputador tipo Skynet ou HAL9000, mas em um tubo de ensaio, comunicando-se com o mundo através de sinais químicos e marcadores fluorescentes, pois cada fibra foi programada com uma sequência de base específica para interagir com as demais cadeias, as ditas interações imitam as reações dos neurônios e para observá-las incorporaram um marcador molecular fluorescente que se acende quando é ativado.
Para o experimento medir a “inteligência” do “cérebro artificial”, que devia adivinhar o nome de um famoso cientista depois de introduzir dados do tipo “nasceu em tal época” ou “viveu neste lugar”, as “questões” foram introduzidos no tubo por fios de DNA e a rede dava as respostas através de sinais fluorescentes.
Depois de escolhido qualquer nome, com opções de respostas como “Rosalind Franklin”, “Claude Shannon”, “Santiago Ramón e Cajal” e “Alan Turing”.
As perguntas foram feitas de 27 maneiras diferentes e a rede neuronal respondeu a todas corretamente.
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