quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Elvis Presley - Bridge Over Troubled Water Legendado musica original - YouTube
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Tampas de garrafas para fechar sacos plásticos
Uma idéia ótima, prática e melhor de tudo: Ecológica. Ao invés de ficar dando nó naqueles saquinhos plásticos e depois ficar irritado porque o nó não quer sair e acabar tendo que rasgar o saco, você pode usar essa idéia e ajudar o meio ambiente a se livrar de uma parte do lixo que a gente produz diariamente.
É super fácil de fazer:
Corte uma garrafa de água mantendo parte do pescoço e a parte superior da tampa.
Insira o saco plástico pelo pescoço da garrafa, abra a boca do saco e feche a tampa da garrafa.
Essa é uma ótima idéia para compartilhar com os amigos e parentes hein! Aproveite as redes sociais aqui abaixo para compartilhar =)
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Grupo de Estudos Sobre Raça e Ações Afirmativas: Augusto de Franco: Democracia: um programa autodid...
XUXA E O PACTO COM O DIABO!!!... - YouTube
A criminalização do artista: Como se fabricam marginais em nosso país
Banksy bica (de novo) o pau da barraca em outro documentário
(Via Freshness)
The Antics Roadshow é o nome do documentário acima, feito pelo Bansky para o Channel 4. Só pra variar, ainda não tive tempo pra ver essa nova empreitada do cara na íntegra... Porém, pelo que vi nos primeiros minutos, é um novo tapa (de Anderson Silva) na fuça da sociedade, estilo versão estendida do que ele fez na abertura d'Os Simpsons. Toma-to-toma dos bons? Provavelmente.
O MTV News analisa a internet...em 1995
Naquela época, mal sabíamos onde tudo isso iria parar... e nem que os layouts dos sites seriam muito, muito melhores.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Encalhe, destruição: a superprodução de livros no Brasil « A biblioteca de Raquel
A reportagem de capa de hoje do Sabático começou a se desenhar muitos meses atrás na minha cabeça, ou, hm, talvez fosse melhor dizer que começou a se esparramar na minha mesa de trabalho. A ideia decorreu da percepção de que nunca tantos livros foram enviados para divulgação no jornal,impressão sobre a qual já escrevi aqui e que aproveitei para confirmar na entrevista que Rinaldo, Bira, Toninho e eu fizemos com o Luiz Schwarcz. Como disse na semana passada o Rinaldo, meu editor, se o Sabático tivesse uma carta ao leitor, ela poderia vir com uma foto das nossas baias, nas quais os livros se juntam numa coluna que se pode ver do outro extremo da redação.
Ficavam faltando números, então esperei sair a pesquisa anual de comportamento do mercado editorial, realizada pela Fipe, e trabalhei em cima dos resultados – como escrevi por aqui, a pesquisa tem lá suas limitações, mas é a mais detalhada que se tem desse mercado no Brasil. A apuração começou a ficar interessante mesmo foi depois que o Sergio Machado contou do dilema do armazém que a Record precisa desocupar nos próximos meses – se já não é simples, questões contratuais e de “sobrevivência” da cadeia produtiva, por assim dizer, tornam a coisa quase inviável.
A escrita da reportagem é que foi meio caótica, com direito a voo aqui para o Rio perdido quando eu deveria chegar cedo para terminar o texto e um laptop que me deixou na mão 95% do tempo. Vi entre outras coisas um Harry Potter com um t só na versão impressa e pensei em me matar, mas achei melhor corrigir no online e fingir que estava tudo bem.
Enfim, taí.
***
Expansão em ritmo acelerado
Por alto, Sergio Machado calcula que sejam mais de 2 milhões de livros. Isso considerando só o excesso, “algo de que a gente poderia se desfazer sem afetar em nada a editora”. Estão estocados há cinco, seis anos, num armazém alugado próximo à sede da Record, grupo editorial que Machado preside, ali junto ao estádio do Vasco, na zona norte do Rio. Lá seguiriam indefinidamente não fosse o recente pedido de desocupação do lugar. Agora o dono da maior editora de obras de interesse geral do País tem poucos meses para dar destino às pilhas que abarrotam o lugar. “Estamos alugando outro espaço, menor e mais caro, e avaliando alternativas”, diz Machado. “É provável que alguma coisa seja destruída.”
A eliminação de sobras de livros é tema abordado com cautela por empresários, mas a prática de “transformar em aparas”, como eles preferem, é bem menos rara do que se possa pensar, em especial neste momento em que o mercado editorial brasileiro produz muito mais do que consegue vender. A mais recente pesquisa de produção e vendas do setor, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), dá a dimensão. Em 2010, as editoras produziram quase 23% mais exemplares de livros que em 2009, enquanto o crescimento no número de cópias vendidas foi de apenas 13%. Conforme a estimativa, ao longo do ano foram produzidos 55 milhões de livros a mais do que se comercializou para o mercado e o governo, mantendo uma tendência à superprodução já percebida nos últimos anos. Num momento em que o digital domina o debate sobre o futuro do livro, o presente é feito de encalhe de livros em papel.
Os números confirmam a percepção unânime de editores e livreiros desse fenômeno que, mais cedo ou mais tarde, repete-se em vários países. “Há uma superprodução. Trabalho na área desde 1984 e nunca vi coisa igual. De uns dois anos para cá, deu um salto”, diz Ricardo Schil, gestor de negócios da Livraria Cultura. Atuando nos dois lados do segmento, o editor e livreiro Alexandre Martins Fontes diz não ter dúvida de que hoje se produz muito mais do que o mercado pode consumir. “E me pergunto onde isso vai parar. Em algum momento o mercado terá de se autorregular. Porque, se você publica e não vende, uma hora você quebra.”
O inchaço na produção teve como estímulos o aumento das compras pelo governo, o maior poder aquisitivo da classe C e o crescimento de um público leitor mais jovem, decorrência do sucesso de Harry Potter. Mas, mais do que o número de compradores em potencial, o que impulsionou essa superprodução foram as facilidades tecnológicas. “Antigamente, para editar um livro eram necessários equipamentos caros e sofisticados. Aquilo era uma espécie de filtro. Com as novas possibilidades de edição e impressão ficou tudo mais viável”, diz Sérgio Machado.
Entre edições e reedições, publicaram-se em 2010 no Brasil quase 55 mil títulos, numa média de 210 diferentes obras chegando ao mercado por dia útil. Só o Grupo Record, adepto de uma agressiva estratégia de publicar muito para que os sucessos compensem os fracassos, coloca no mercado todo mês 80 novos títulos. Nem uma esfriada nas vendas, como a percebida nos últimos meses pela diretora editorial da casa, Luciana Villas-Boas, prejudica a produção do grupo, que imprime 600 mil exemplares por mês. “Se caem as vendas, acabamos publicando mais títulos, porque as máquinas ficam menos tempo ocupadas com reimpressões.”
Esse tipo de pensamento incomoda editoras menores. “Se por um lado essa variedade de títulos parece boa, ao final, quando o gargalo é a distribuição, o problema fica ainda maior. A disputa por espaço nas livrarias torna-se inviável”, diz Cristina Warth, editora da Pallas.
Com cerca de cem associadas, a Libre, entidade que reúne pequenas e médias editoras, entende que o excesso de oferta prejudica a bibliodiversidade. Foi o que constatou também uma recente pesquisa divulgada na Espanha pela FGEE, a maior entidade editorial local: naquele país, um novo título tem no máximo 30 dias para chamar a atenção do público leitor antes de dar lugar a títulos ainda mais novos nas estantes das livrarias.
O excesso de oferta pode parecer positivo para o leitor, mas não é bem assim. No Brasil, desde 2004 as pesquisas apontam para uma queda no preço do livro, mas mais lenta do que fariam supor as facilidades de impressão e a concorrência acirrada. Como as editoras publicam muito mais do que as livrarias conseguem estocar, os gastos com marketing e estratégias de exposição aumentam os custos o investimento. “Com o exagero na produção de títulos, algumas coisas boas, autores ou títulos, já nascem mortas, pois não conseguirão o mesmo espaço para divulgação na imprensa ou nas livrarias”, diz Warth, da Pallas.
Estocagem. Há algum tempo, o escritor amazonense Márcio Souza recebeu do governo do Pará a sobra de uma HQ baseada em seu romance Galvez, o Imperador do Acre, editada com financiamento público. Era algo em torno de 300 exemplares, que Souza começou a distribuir entre amigos. “Acho que seria mais fácil eu me livrar de um cadáver do que dessa sobra. Ainda tenho aqui uns cem. Ninguém tem tanto amigo.”
Doar é sinônimo de dor de cabeça. Para editoras, preparar kits com poucos exemplares de cada livro e distribuir entre instituições sairia mais caro que estocar e não resolveria a questão da quantidade; tampouco interessa às instituições receber mil exemplares de um livro só. “A doação existe, mas não resolve. Além disso, dependendo do contrato, você não consegue doar sem pagar direitos autorais. Daí precisa de documentação para fins de doação do autor e do governo”, diz Roberto Feith, diretor da Objetiva.
Maria Zenita Monteiro, coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas de São Paulo, responsável por mais de cem pontos na cidade, diz que iniciativas de doações são raríssimas. “Quase 100% dos livros que as bibliotecas têm são comprados. Este ano, recebemos uma única doação de uma editora, a 34, que teve uma sobra de livros que publicaram pelo governo.”
Junta-se a isso o fato de que estocar é muito mais caro que destruir o encalhe, mesmo que a destruição implique perder o dinheiro da edição. No caso dos 2 milhões de livros para os quais a Record precisa achar uma solução, até fazer um saldão seria difícil, já que, segundo Machado, os autores teriam de autorizar os descontos. Logisticamente seria complicado. Só de autores nacionais, ele imagina, são cerca de 1.200, num universo de 3 mil títulos que figuram no armazém.
Feith acredita que a seleção cada vez maior de títulos será imprescindível. “Tudo tem o seu ponto de equilíbrio, o mercado editorial precisa descobrir o seu. Vamos ter de descobrir quando começar a existir prejuízo.” É claro que, no mercado editorial, até o conceito de ponto de equilíbrio é de difícil definição, já que um único best-seller sempre poderá compensar toda a aposta em títulos que encalham.
domingo, 21 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Igrejas contra lei que proíbe conversões
Nepal – Os líderes da Igreja estão preocupados no Nepal e estão reagindo a alterações que foram propostas para o Código Penal que pode ilegalizar conversões, dando a conhecer suas preocupações para as lideranças políticas e legais.
Veja quem são os jovens que protestam na Inglaterra com o sociólogo Silvio Caccia Bava
Ótima análise. Que jornalismo incompetente e vergonhoso.
Saudações CBS ao Sociólogo Silvio Bava.
Não há contradição entre a religião e vida extraterrestre
Heróis Brasileiros - websérie..
A interessantíssima produção brasileira independente, Heróis, chegou ao seu quinto e último capítulo. Para quem não conhece Heróis da FEB, segue a sinopse:
“A websérie conta a história de três soldados mineiros (Geraldo Baêta da Cruz, Arlindo Lúcio da Silva e Geraldo Rodrigues de Souza), que morreram como heróis em Montese, na Itália. Enquanto faziam uma patrulha, os três soldados foram surpreendidos por uma companhia nazista, em número muito superior. Apesar das ordens de rendição, os mineiros lutaram “até o último cartucho”. Essa história se mistura com a de outros soldados, verdadeiros heróis que morreram em Montese, para virar história.
Todos os cinco episódios (publicados gratuitamente no site oficial) estão abaixo, para quem ainda não viu:
Stephan Martins acha que o Brasil precisa de mais iniciativas desse tipo.
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
FERNANDES, Florestan - O negro no mundo dos brancos.
Repórter CBS - A Revolução em Londres 2011: depoimento incrível.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Com diploma e sem emprego: o que fazer?
Com diploma e sem emprego: o que fazer?
Não são poucos os que saem desempregados das faculdades. Primeiro, pessoa deve fazer uma autoanálise para saber o que deu errado no meio do caminho
Você era o melhor da turma na faculdade. Sempre organizado com o conteúdo das matérias, preocupado em fazer os melhores trabalhos, participativo nas aulas, presença cativa nos eventos e cursos extracurriculares. Os anos passaram e, apesar de todo o seu desempenho, você acabou saindo da faculdade com o diploma, mas sem emprego. O que fazer?
A primeira grande lição é deixar o desespero de lado. “É uma circunstância, o mercado está muito competitivo sim, mas não há motivos para desespero”, afirma o gerente de Relacionamento do Grupo Foco, Gustavo Nascimento. Para ele, o importante é que esse jovem profissional mantenha o ânimo e intensifique a busca por uma recolocação no mercado de trabalho. “O mercado está se abrindo para jovens recém-formados”, considera.
Para a gerente de Planejamento de Carreira da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Rosane Campelo, o profissional deve ter ciência de que o mercado está estreito. Contudo, culpar esse cenário pela falta de emprego não é um bom caminho. “O jovem deve canalizar as energias para a busca, sem desesperos”, ressalta.
O que aconteceu?
Estava tudo indo tão bem na faculdade que você não entende o que aconteceu no meio do caminho para que o fim da trajetória acadêmica resultasse em desemprego. Para os especialistas ouvidos, existem diversos fatores que levam jovens profissionais a saírem da faculdade sem emprego. Além da acomodação, comum em alguns estudantes, a falta de oportunidades na área é uma delas.
Mas existem outros fatores que, se não forem bem avaliados, podem ser perigosos para esses jovens profissionais. “Alguns estudantes acreditam que a faculdade vai dar ferramentas suficientes para que eles consigam encarar o mercado de trabalho depois dos estudos”, afirma Rosane. Contudo, a realidade não é a mesma vista durante a graduação. “Hoje, existe um gap muito grande entre o que a faculdade oferece e o que o mercado exige”, lembra Nascimento.
O fato é que esperar pegar o canudo para depois tentar uma vaga é arriscado e não é o melhor caminho. O ideal é aproveitar tudo o que a faculdade oferece, mas aliar toda essa teoria com a prática de mercado, por meio de estágios ou outras experiências que possam fazer o futuro profissional sentir o que de fato é cobrado fora dos muros da faculdade.
Para Rosane, as mudanças comportamentais também influenciam nesse cenário. “Antes, existia uma necessidade dos jovens de sair de casa e conseguir ser independentes financeiramente”, afirma. “Agora, existe uma certa acomodação desses jovens”. Para ela, de uma maneira ou de outra, o fato de os pais estarem presentes na vida dos filhos, mesmo durante a graduação, faz com que eles deixem a busca pela experiência no mercado para depois.
Nascimento também crê na influência dessas mudanças. “Antes, você tinha de entregar o currículo nas agências de emprego, agora as vagas são divulgadas por meio das mídias sociais”, afirma. E quem está fora dessa rede pode ficar de fora do mercado também.
Essas decisões, contudo, devem ser avaliadas com cuidado. Quem nunca ouviu a afirmação “depois que você se forma, as vagas somem"? Embora ela não seja de todo verdade, já estar com a vida profissional encaminhada desde a faculdade é bem-vindo.
De olho no espelho e no mercado
Para não entrar em desespero, independentemente dos motivos, aqueles que estão com canudo e sem emprego devem caminhar paulatinamente em busca da recolocação no mercado. Para isso, os especialistas ouvidos concordam com o primeiro passo: olhar no espelho. “Esse jovem deve fazer uma autoavaliação, verificar se ele não está sendo exigente demais”, afirma Rosane.
Para Nascimento, autoanálise é uma competência que um jovem nessa situação deve ter. “Ele deve avaliar se ele se capacitou o suficiente para entrar no mercado, se ele está preparado para atuar em sua área”, ressalta. “Esse jovem deve se perguntar o que ele busca efetivamente”, considera.
Depois de olhar no espelho, o jovem profissional não deve tirar os olhos do mercado. Manter-se atualizado é um dos pré-requisitos para quem quer garantir uma vaga. “Ir a palestras da área de atuação é ótimo não só para se atualizar, mas para fazer networking”, analisa Nascimento. A rede de contatos, nessas situações, pode ajudar e muito.
Lançar o olhar para outras direções, dentro da mesma área de atuação, também ajuda. “Às vezes, muitos jovens recém-formados já delimitam a área que querem atuar, mas eles não devem focar tanto se estão nessa situação”, afirma Nascimento. “Procurar ampliar a sua gama de atuação é fundamental”, completa.
Autoavaliação, análise do mercado, presença nas redes sociais, networking, divulgação do currículo, cadastro em sites especializados: todos esses passos não formam uma receita mágica, mas são essenciais para quem quer entrar no mercado e mostrar tudo o que aprendeu na faculdade.
O mercado, o que ele diz?
Jovens com diploma e sem emprego não são vistos de modo pejorativo pelo mercado de trabalho, segundo os especialistas. “Ele só vai ser visto de uma maneira ruim se esse profissional se mostrar estagnado”, lembra Nascimento.
“Hoje, o RH [recursos humanos] tem consciência de que o mercado está competitivo. Existe espaço para dar a primeira oportunidade a esse jovem. Porém, ele deve estar preparado para argumentar e explicar porque ele está nessa situação quando questionado”, reforma Rosane.
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sábado, 13 de agosto de 2011
Igreja recorre à web para atrair fiéis
Madri - A Igreja Católica, que começou recentemente a utilizar as redes sociais, pretende que elas sejam seu principal meio de comunicação... (<i> Reuters </i>
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Fora da poesia, não há salvação.
' (...) Fora da poesia, não há salvação.
A poesia é dança e a dança é alegria.
Tece coroas de rimas…
Enquanto o poema não termina
A rima é como uma esperança
Que eternamente se renova. (...)'
Manifeste-se! | Rosana Hermann - Blog Querido Leitor - R7
Escola de exorcismo faz sucesso entre adolescentes
Praças e mendigos: quem vamos proteger?
Em nossa sociedade, existem pessoas que vivem sem dignidade e sem higiene, sem casa e sem comida, que são obrigadas a dormir em bancos de praça e, ainda por cima, os deixam todos emporcalhados. Isso é um problema, ninguém nega. Mas, acredite se quiser, tem gente que observa essa situação… e acha que o problema é o banco emporcalhado e a praça vandalizada!
Que a solução é ir lá, gradear a praça, expulsar os mendigos e tomar deles até essa camas improvisadas!
Por quantos mendigos você passou hoje?
Qual é o real problema?
Se existem pessoas dormindo em bancos de praça, o problema é justamente existirem pessoas dormindo em bancos de praça.O papel do Estado não é ir lá e proteger os pobres bancos de praça desses meliantes porcalhões, mas sim proteger essas pessoas, que são tão cidadãos quanto eu e você, das vicissitudes da vida: descobrir as causas de seus problemas, tentar resolver, oferecer um prato de comida, uma cama limpa, uma chuveirada.
Sim. Eu entendo que é chato você querer sentar pra ler em um banco da praça, ou seu filho querer brincar com os amiguinhos, e estar tudo emporcalhado, sujo, quebrado. Já passei por isso. Tenho empatia.
Mas você entende que essa sua (nossa) pequena inconveniência não é nada comparada à tragédia de existirem pessoas, tão gente quanto eu e você, que não tem outra opção a não ser dormir em bancos de praça?
Por favor, diz pra mim que você entende essa diferença. Diz pra mim. Por favor.
O Rio de Janeiro, o Globo, o horror
A prefeitura do Rio de Janeiro acabou de inaugurar a reforma da Praça Tiradentes no Centro. A nova versão, para desagrado de muitos cidadãos de bem, não tem mais grades – “o horror! o horror!”. Enquanto isso, a Prefeitura já sinalizou uma disposição de tirar as grades de todas as praças da cidade cujo projeto original não as incluía. (Na década de noventa, grande parte das praças da cidade foram sendo progressivamente gradeadas).Matéria do jornal O Globo de hoje parece encarar a volta dos mendigos à praça como um problema urbanístico de primeira grandeza. A manchete: “Retirada de grades da Praça Tiradentes e retorno de mendigos reacendem debate sobre estética, lazer e segurança“. Um trecho:
“Apesar da nova iluminação e de um carro com dois guardas municipais fazer a ronda nas imediações, a Praça Tiradentes voltou à velha condição de dormitório público. Três mendigos, aparentemente alcoolizados, dormiam amontoados. Porém, só foram convidados a sair dali quando os agentes municipais perceberam a presença de uma equipe do GLOBO. Os guardas se justificaram dizendo que os moradores de rua acabam voltando. O trio atravessou a praça e conseguiu um cantinho no entorno do Teatro João Caetano, onde duas pessoas já estavam sob a marquise.”A legenda de uma das fotos, mostrando mendigos já dormindo na nova praça, diz:
“Moradores de rua dormem na Praça Tiradentes, que perdeu grades no último sábado, reacendendo o debate sobre eficácia da medida.” [grifo meu]Eficácia? Eficácia do quê? Uma praça é pra ser eficaz ou eficiente? Medida? Qual medida? O jornal acha que a decisão de desgradear a praça, trazê-la de volta ao seu projeto original e abri-la ao espaço urbano… é uma medida cuja “eficácia” possa ser mensurada pela quantidade de mendigos que dormem nos bancos? É essa a métrica mais importante? É essa nossa prioridade como sociedade?
Enquanto isso, a nova invenção da Prefeitura de São Paulo são os bancos antimendigo.
“Nem que a vaca tussa! Não gosto da perspectiva higienista sobre a população de rua. A gente tem que acolher as pessoas, independentemente se elas dormem na praça ou na rua.”E, no final, ainda deu essa alfinetada no jornal que, todo carioca sabe, acha que o Rio de Janeiro se resume a meia dúzia de bairros:
“Ele disse ainda que O Globo contribui para restringir a discussão à Zona Sul do Rio.Ou seja, para O Globo, existem bairros e bairros – e alguns só merecem a cobertura do jornalzinho local.
— Acho o debate muito bom. Mas quero discutir também a Zona Norte, a Praça Patriarca, em Madureira, cheia de gente, viva, em contraponto com a praça da Igreja da Penha, fechada e isolada. Por que ninguém quer discutir a Zona Norte?
O Globo tem jornais de bairros que atendem à preocupação do prefeito, inclusive na Zona Norte.”
Não é sempre não, mas tem dias que gosto muito do prefeito Eduardo Paes.
Para quem quiser saber mais, recomendo o meu artigo “Grades e Gelosias: Avanços e Retrocessos do Espaço Público no Rio de Janeiro“.
Fathel lança revista Teológica
A publicadora Fonte Editorial tem se tornado a principal referência no comercio brasileiro da literatura Cristã de qualidade, através de publicações de livros de alto nível de pesquisa e que oferece aos peregrinos uma conscientização madura da fé cristã.
Prof. Dr. Julio Zabatiero
Sobre as margens da solidariedade divina
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
A Voz Da Fé: Dica de livro... para NÃO LER
'A VOZ DA FÉ'
Bispo Macedo
Resumo:
Nesse livro, Edir Macedo afirma que o dízimo e as ofertas são o
sacrifício da fé... Ele usa também termos como 'obra da fé', 'ação da
fé', 'fé prática', 'prática da fé', 'exercitar a fé', 'atitude em
relação à Sua voz', tudo na verdade se referindo à $$... Ou seja, segundo o bispo: quem não dá o dízimo e as ofertas, não pratica a sua fé. (!)
Abaixo estão alguns trechos retirados desse livro. No início é tudo bem light, mas no final... dá só uma conferida:
Página 30-31:
'Confundir fé com sentimento de crença significa frustração total.
(...) de que adianta ter um sentimento de crença em Deus, se não há
atitude em relação à Sua voz? Deus fica na expectativa da ação humana,
com respeito à Sua voz, para então manifestar Sua reação. É por isso que
a vida abundante e eterna depende da ação da fé. Depender da fé
significa depender de Deus de forma prática. A ação da fé resulta na
reação de Deus. Daí o porquê da vida abundante e eterna depender da ação
da fé, e depender da fé significa depender de Deus de forma prática.'
Página 89:
'A fé na conquista material é a única que independe de oração, jejum ou
mesmo de se frequentar a igreja. A conquista de um bem material ou de
uma vida financeira abastada depende da fé que se externa na oferta.
(...) Existe manifestação de fé sem a oferta? Não existe fé sem oferta,
assim como não existe oferta sem fé.'
Página 99: 'Na oferta de sacrifício há materialização da fé sobrenatural.'
Página 101:
'Quem é capaz de conquistar sem sacrifício? Quem já obteve vitória ou
alcançou sucesso sem sacrifício? E o altar é o único lugar sagrado para
sacrificar.'
Página 108: 'Em termos financeiros, a fé exige a semente da oferta material.'
Página 109:
'É quase impossível as promessas financeiras de Deus acontecerem
somente mediante orações, jejuns ou vigílias. Se isso fosse possível,
todos os fiéis seriam ricos. Deus exige atitude prática da fé para
corresponder com Suas promessas.'
Página 110:
'Quando Ele (Jesus) profetizou tais palavras ('Dai, e ser-vos-á dado;
boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso
regaço'), Seus olhos estavam voltados para o mercado. Ele quis nos
passar a idéia de troca. Da mesma forma que as pessoas trocavam dinheiro
ou o valor de suas mercadorias por grãos, acontece com a prática da fé,
pois ela é a moeda de troca no relacionamento com Deus.'
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O autor em momento de epifânia |
Página 111-112:
'A fé se mede por meio da qualidade da oferta que se doa. Quem semeia
muito é porque crê que muito mais vai receber. O jogador que tem certeza
de que acertará os números desejados arrisca tudo o que tem.'
Página 119:
'Para finalizar, Jesus complementa Seu ensino lançando sobre os ombros
dos que n'Ele crêem a responsabilidade de serem ou não abençoados de
forma ilimitada.'
Página 120:
'Quem tem coragem para se entregar reúne méritos para receber o prêmio
do Galardoador. Foi justamente o que aconteceu com Zaqueu. Jesus não lhe
pediu nada. Mas ele, por livre vontade, deu tudo o que possuía.
Imediatamente o Senhor lhe premiou com a Salvação eterna.'
Página 121:
'Quem quiser gozar das riquezas materiais não pode esperar que suas
orações, jejuns e vigílias o façam prosperar. Pois como alguém que não
planta poderá ter o direito de colher? (...) Quem quiser prosperar
precisa pagar o dízimo e oferecer ofertas de fé para merecer colher
multiplicado. São as regras impostas pelo próprio Deus. Quem não se
submete a essas regras não tem direito à colheita.'
Autor Guilherme, publicado em FIO DA ESPADA Divulgação Genizah